A realidade amazônica nos impõe o desafio de olhá-la com atenção e enxergar suas feridas provocadas por tanta exploração. Para isso, faz-se necessário olhar de perto para sentir o cheiro de seus ferimentos. É o cheiro da madeira encharcada, apodrecida, violentada, desperdiçada e deixada ao longo das margens do que antes era um rio. Hoje, o que antes era rio, deu lugar a um grande lago que carcomeu árvores centenárias, fermentou o Rio Jari, e matou os seus peixes.
Esse é o resultado de um projeto predatório realizado pela construção das hidrelétricas que não considera as diversas vidas que dependem dos rios e das matas na Amazônia.
Semelhante a este, há vários outros espalhados pela Amazônia e muitos outros estão por vir.