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Demanda chinesa pode fomentar a expansão dos programas de REDD+ no Tocantins

Publicada em 21/06/25 às 09:56h - 20 visualizações

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Demanda chinesa pode fomentar a expansão dos programas de REDD+ no Tocantins
 (Foto: Rádio Rir Brasil Itacajá TO - Direção: Ronaldo Castro 63 99139-3740)

O Tocantins posiciona-se em situação de vantagem em ações de sustentabilidade ao ser o primeiro no País a formalizar um Acordo de Pagamento por Redução de Emissões (ERPA). Embora o Brasil conte com dez programas jurisdicionais de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) abrangendo vastas áreas da Amazônia e do Cerrado, Daniel Nepstad, diretor Executivo e presidente da Earth Innovation Institute, salienta que o "esforço gigante e invisível" de implementação desses programas, que inclui extensas consultas e o cumprimento de salvaguardas socioambientais, carece de maior visibilidade. Para ampliar a relevância dessas iniciativas, sua inserção em acordos comerciais estratégicos torna-se fundamental.

Daniel Nepstad defende a valorização dos programas jurisdicionais de REDD+ no Brasil, destacando o pioneirismo do Tocantins na assinatura de um ERPA. Ele aponta o grande esforço envolvido nas consultas e salvaguardas e propõe integrar esses programas em acordos comerciais com a China, que depende do Brasil para sua segurança alimentar e busca alternativas ao rígido mercado europeu. "A China poderia reconhecer o programa jurisdicional do Tocantins como uma solução sistêmica ao desmatamento embutido na soja e na carne", afirma Nepstad.

Boi China

Um catalisador para essa colaboração é o conceito de "Boi China", uma exigência chinesa para importação de bovinos brasileiros com até 30 meses de idade, visando prevenir a doença da vaca louca. Essa demanda alinha-se diretamente com os objetivos de redução de emissões do Tocantins, pois animais mais jovens significam maior produtividade e menor tempo de permanência no pasto.

Isso, por sua vez, reduz a área de pastagem necessária para a produção bovina do Estado. O aumento das exportações de "Boi China" e a certificação de mais frigoríficos tocantinenses pelo governo chinês seriam altamente benéficos, liberando áreas para expansão de outras atividades produtivas, como a soja e a piscicultura, e aliviando a pressão sobre a vegetação nativa da Amazônia e do Cerrado tocantinenses. Com essa iniciativa, Nepstad propõe que importadores chineses comprem créditos de carbono dos estados brasileiros, como o Tocantins, como forma de financiar os programas de REDD+.




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