A Coca-Cola, uma das marcas mais conhecidas do mundo, é alvo de boicote após a ofensiva do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, contra a a Groenlândia. Além disso, diferentes crises estabelecidas pelo governo Trump intensificaram o boicote à marca.
Na Dinamarca, que controla a Groenlândia, a queda do consumo de Coca-Cola foi confirmada pelo CEO da Carlsberg, Jacob Aarup-Andersen. A empresa engarrafa o refrigerante no país.
O CEO da Coca-Cola, James Quincey, afirmou que a empresa estava mobilizada para se recuperar dos ataques. James afirmou que existe um sentimento “antiamericano” por parte do consumidor “em certas populações”.
Agora, a empresa busca se desvincular dos EUA. “Somos uma marca global, com valores universais e tem operações locais”, disse Quincey. “É um problema que vimos antes, que vimos no primeiro trimestre de 2025 e acontecerá no futuro”, continuou.
Além da Dinamarca, no Canadá, que também é atacado por Trump, marcas americanas ou associadas ao bilionário Elon Musk têm sido alvos de uma rejeição por parte do consumidor. O turismo para os EUA também vem caindo.
Na Dinamarca, no entanto, o boicote afeta trabalhadores dinamarqueses, já que a produção completa da bebida é feita no país. No país, e no Canadá, a empresa usa o argumento de que a bebida seja um “produto nacional”.
“Desde 1906, a Coca-Cola tem orgulho de produzir bebidas no Canadá. Desde a nossa primeira localização, há quase 120 anos, até hoje, os produtos da Coca-Cola no Canadá continuam a ser feitos por canadenses, para canadenses”, afirmou.
A empresa liderada pelos EUA vem sofrendo no mercando interno. Denúncias de que a companhia estaria ajudando as autoridades de imigração no caso das deportações levaram a população hispânica a promover um boicote contra a marca. A Coca-Cola nega qualquer vínculo com as alegações.
Leia também
Em 100 dias de governo, Trump perde apoio da população na economia